O bem que você faz para o outro também é para si mesmo

Quantas vezes você estendeu ou teve as mãos estendidas por alguém, no momento em que mais precisava? Ainda se lembra da sensação que teve ao ajudar outra pessoa?
Vez ou outra na vida é interessante nos recordarmos daquele sentimento bom que temos ao sermos úteis para uma pessoa e vê-la poder se reerguer e seguir seu caminho novamente.
Melhor ainda é quando isso se torna um hábito, ao ponto de proporcionar um grande bem-estar para quem ajuda, doa, acolhe ou age com resiliência e solidariedade, “fazendo o bem sem olhar a quem”, como diz o ditado, de uma forma contagiante e animadora.
E essas sensações se propagam quando você também ajuda um animal, um lugar, uma cidade ou até você mesmo, ao se permitir sentir tristeza, se perdoar ou ser mais gentil com suas falhas.
Estudos como o do Relatório Mundial da Felicidade, divulgado pela ONU (Organização das Nações Unidas), em 2021, mostram que as pessoas que praticam, por exemplo, o voluntariado, registraram índices de qualidade de vida superiores aos demais. Portanto, ser solidário produz efeitos positivos na saúde mental.
A pesquisa anual foi realizada com 156 países e tem como objetivo classificar o grau de felicidade entre as pessoas.
E se ajudar o outro é algo que faz bem à saúde emocional, ao ponto de não só contribuir com o bem-estar mútuo, mas também incentivar as pessoas a serem mais resilientes – ou seja, mais flexíveis e adaptáveis às dificuldades alheias –, que tal praticar todos os dias pequenos gestos de gentileza e altruísmo?
Você pode começar por essas pequenas dicas:
- Assim como na música “Fica sempre um pouco de perfume” (...nas mãos de quem oferece rosas), sempre que pensar em ajudar alguém ou algo, procure fazer isso considerando o melhor que você pode compartilhar e não só o que te sobra.
- Quando você doa algo, que pode ser o seu tempo, dinheiro, objetos ou até mesmo sua atenção, pense em como você gostaria que fizessem com você. Isso pode ser um ótimo exercício para treinar sua empatia.
- Ao fazer o bem, para uma pessoa ou um animal, procure perceber essa sensação de bem-estar, generosidade e alegria que é sentida. Viva esse momento, perceba o quanto ele te faz bem e multiplique essas sementes ao seu redor.
Certas necessidades humanas geralmente dependem do que, do quanto e de como funciona para você ou para quem estiver a sua volta. Por isso, procure aprender a conviver com essa parte que te falta, de preferência praticando boas ações com as pessoas ao seu redor.
Quem sabe no meio desse caminho você descubra que é no relacionamento com os outros que você consegue conhecer “novas partes” de você e se sentir completo(a), ao ponto de viver todo esse bem-estar que só as boas atitudes (genuínas) geram. Pense nisso!